jueves, 30 de agosto de 2012

La salud pública, la crisis econômica e inmigrantes sin papeles en España

Subo aquí un texto muy interesante sobre la falta de asistencia médica a los "sin papeles" en España, debido a los nuevos recortes impuestos por cuenta de la crisis económica a partir del 1º de septiembre.

Aunque esté publicado en El País (por lo tanto, no es políticamente imparcial), se trata de una buena reflexión sobre la inconstitucionalidad de la medida.


Salud en precario

La falta de asistencia a los sin papeles amenaza derechos que ampara la Constitución


A partir del 1 de septiembre, al menos 150.000 extranjeros no comunitarios que se hallan en situación irregular en España verán sustancialmente limitado su acceso al sistema sanitario público, poniendo en riesgo el derecho constitucional a la protección de su salud. El decreto ley de medidas urgentes para garantizar la sostenibilidad del Sistema Nacional de Salud que entra en vigor es esa fecha restringe la asistencia sanitaria a ese colectivo —el más desfavorecido en la escala social— a los casos urgentes, a las mujeres embarazadas y a los menores de edad. Con esa reducción, el Gobierno pretende ahorrar unos 500 millones de euros al año, aunque cálculos más realistas rebajan el ahorro a la mitad, más o menos lo que se deja de cobrar a los países de la Unión Europea por una deficiente facturación de los servicios sanitarios prestados a nacionales de esos países en España
La medida no solo acaba con la universalidad del sistema sanitario público; también con su gratuidad. Este colectivo podrá tener acceso a una plena asistencia sanitaria pública si suscribe una especie de seguro —convenios especiales con la administración sanitaria— por importe de unos 60 euros al mes por persona entre 17 y 65 años y de unos 155 euros en el caso de mayores de 65 años. Poco se sabe de estos convenios y de su puesta en práctica. No es la única ni la mayor de las incoherencias de la medida. La incoherencia suprema, que roza la desfachatez y que es una llamativa muestra de la lejanía de los gobernantes respecto de la realidad social, es pedir a personas sin trabajo unas cantidades que están fuera de su alcance poder pagar. Cuatro comunidades —Andalucía, Canarias, País Vasco y Asturias— se han rebelado contra esta disposición por considerar que afecta a la equidad y la cohesión social. La restricción no solo afectará la salud de este castigado colectivo, sino la del conjunto de la sociedad.
Se ha resaltado la mentalidad mercantil de la medida pero no su posible inconstitucionalidad. La jurisprudencia del Tribunal Constitucional ha determinado que la protección a la salud es un derecho constitucional de los llamados de “configuración legal”. Puede ser limitado, pero no anulado en sus rasgos esenciales. En esta capacidad de limitación se ha basado la Defensora del Pueblo para anunciar que no recurrirá la medida. Pero una limitación excesiva y desproporcionada del derecho puede ser inconstitucional si implica su anulación de hecho. La Defensora del Pueblo debería analizar la medida con mayor detenimiento para comprobar si eso ocurre. La Organización Mundial de la Salud exige atención primaria, prevención y acceso a la medicación básica. No parece que el decreto ley del Gobierno cumpla esos requisitos. Mantenerlo como está podría interpretarse como una invitación a que esos inmigrantes en situación irregular vuelvan sus países, como observó en el Congreso el diputado del PP Rafael Hernando, en una declaración que si no es xenófoba lo parece.

PS: No encontré el nombre del autor, se trata de un editorial.
O avanço dos direitos homossexuais no Brasil e reaçoes pouco diplomáticas de alguns setores da sociedade

Permitam-me as criticas no texto. O tema desperta uma avalanche de opinioes, e merece palavras um tanto claras.

Desde algum tempinho, vim acompanhando a elogiável evoluçao da defesa dos direitos fundamentais dos homossexuais no Brasil. A doutrina estrangeira já vem estudando o tema faz algum tempo (clique aqui para um artigo publicado no RS Revista Ajuris, muito recente, do prof. Miguel Ángel Presno Linera, Universidad de Oviedo, Espanha), e se o direito realmente é dinâmico, nada mais correto que a nosso STF acompanhe esta mudança de paradigma.

Além disto, ontem compareci na 3º semana de Direitos Humanos, realizada na UFSC, onde foi aberto um lindo espaço para graduandos, mestrandos e doutorandos para a discussao de temas muito polêmicos, como o aborto, os direitos fundamentais homossexuiais, a resistencia à opressao, enfim. Gostei muito. Considerando tudo o que eu presenciei ontem, estou escrevendo este post.

Obviamente que em um país teoricamente laico, mas fatalmente religioso, onde nao se discute nem a questao do aborto (tido como um problema de saúde pública), nao é fácil esta mudança de paradigma, saltando aos nossos olhos o preconceito que está profundamente fixado nas bases da sociedade brasileira. Dizer que se aceita os homossexuais é bonito e todos o fazem, pela honra do "politicamente correto". Porém, sinceramente, todos sabemos que nao é bemmmmmm assim...

Demonstraçao disto: artigo de hoje na gazeta do povo, de um pseudo profissional. Clique aqui.

Louvável a posiçao do STF. Louvável partes da sociedade estarem sendo ouvidas, enfim. Porém, lamentável que ainda tenha aqueles que nao possam ver além do horizonte que enxergam desde as suas janelas...

Sinceramente, estou muito satisfeita em ver como estamos avançando neste tema, no matrimonio gay, na adoçao de crianças por casais homossexuais, na ampliaçao de beneficios públicos àqueles que também merecem, independentemente da sua opçao sexual. Pena daqueles que nao sabem apreciar a beleza desta mudança.
A qualidade da democracia e o modelo de campanha eleitoral do Brasil

Fazia muitos anos que eu nao visitava o meu país. Exatamente 4. E cheguei bem no meio da campanha para as eleiçoes municipais. Minha cidade, Curitiba, um modelo de cidade (desculpem a falta de modéstia), nao estaria de fora disto, e os candidatos já tomaram conta das ruas e dos meios de comunicaçao.

Talvez a campanha deste ano nao esteja nao "forte" como antes. Eu me lembro que antes de ir estudar na Espanha, os candidatos faziam muito "barulho" em nome do voto. Atualmente, realmente as ruas nao estao mais tao sujas, e nao fazem tanto ruido com os jingles com o nome dos candidatos. Mas em comparaçao com a Espanha, aqui ainda se vive o ambiente de campanha, se sente o ar carregado com o pedido de voto.

É cediço que a qualidade da campanha eleitoral é um bom termômetro da qualidade de democracia que se tem. E dai vem a pergunta: se nao existe o debate de idéias, e se a campanha eleitoral brasileira se embasa somente em um número e uma foto do candidato (ainda mais nos casos em que o candidato só fala seu nome, seu número e o partido), isto também reflete a qualidade de democracia que temos?

A prestaçao de contas, a real soberania, a decisao eleitoral informada, a liberdade de expressao e o poder de decisao através do voto contam para a qualidade da democracia. Mas penso que isto também é democracia. Só que na realidade, existem fatores que paralelamente contam muito, como a heterogeneidade das regioes do país, a sua posiçao geográfica, etc. A democracia como procedimento também é importante, se é "limpo", se é público e transparente. Mas o detalhe é: quem pode medir a qualidade da democracia? Quem está apto a dizer que existe ou nao a qualidade da democracia?

Eu até mencionaria as perguntas clássicas: Qualidade é quantidade? Ou é inversamente proporcional? Na minha opiniao, nao se relaciona com a governabilidade, ainda que qualidade de democracia nao se traduza em estabilidade do governo. Pelo menos para mim. Há quem pense que a qualidade da democracia também se reflete na pluralidade existente no Parlamento, por tanto, quantidade seria qualidade, ainda que instável.

A influencia dos meios de comunicaçao também altera esta análise, e no Brasil isto é muito claro. Penso que é melhor que a sociedade elija seus governantes porque tem mais possibilidades de acertar do que uma decisao religiosa, militar, etc. A prática e a história demonstram isso.

O conceito da democracia também reflete um consenso que permite controlar aos governantes e removê-los. E dentro deste universo teórico, os conceitos de transparencia e de accountability têm o seu protagonismo. A prestaçao de contas do Poder Executivo e o controle dos cidadaos sao elementos importantes que determinam o grau que se alcança com a qualidade da democracia.

Na democracia, a resposta da vontade popular costuma ser totalmente visível. Se o povo vota, o povo decide. Talvez a gente possa apontar algum eventual conflito entre a governabilidade e a resposta da vontade popular, principalmente no momento da eleiçao do sistema eleitoral a ser aplicado. A qualidade da democracia se relaciona com o controle da sociedade, accountability, com o nível de desenvolvimento para estar capacitado a controlar e aumentar a qualidade dessa democracia. O fator econômico é um fator do desenvolvimento da democracia e da cultura democrática, aunda que nao seja um elemento da democracia em si. O nível da democracia é como o nível da capacidade do cidadao em se informar sobre as decisoes políticas. É a própria capacidade da sociedade em avaliar a política.

Pois feitas estas consideraçoes, podemos arriscar algumas respostas para as perguntas antes feitas.
A partir de um mero número de candidato, e uma foto, o cidadao pouco poderá reflexionar sobre a sua decisao de voto. Motivado por qualquer outro fator, o votante nao avaliará muito o poder do voto. Eu nem entro na questao da identificaçao ideológica porque realmente nao é um fator muito determinante nesta dinâmica. Mas a ausencia de uma campanha verdadeira faz com que os cidadaos adotem criterios pouco elogiáveis para escolher seus candidatos. E isto só pode conduzir à conclusao de que o nível da qualidade da democracia nao está tao alto como poderia estar.

Ressalto que esta é uma reflexao totalmente alheia à estatísticas. Nao afirmo que aqui em Curitiba (limito à reflexao à minha cidade amada) nao há democracia. Há, mas talvez a sua qualidade esteja muito aquém de um nível adequado. Para ser modelo de cidade, e ter como líder de pesquisas a Ratinho Junior, acho que existe uma contradiçao dificil de entender. Nao me surpreende. O modelo de campanha nao permite o uso de um juízo mais apurado da nossa política...

Ainda assim, volto a afirmar: confio no poder do voto e na soberania popular, ainda que com ajustes. Se estivesse em Curitiba, votaria nao só porque é obrigatório o voto, mas sim porque eu prefiro dizer o que penso, a deixar a decisao para outros que nao refletem sobre o voto. Reclamar queo país está todo desajustado politicamente é fácil, mas se movimentar em prol de uma outra direçao, dá muito trabalho. E isso eu acho que deveria mudar...

Um clássico exemplo de campanha pouco inteligente:


Sabemos quem é? Quais sao as propostas? Mas os números sugerem uma fácil memorizaçao...

Eu até me divirto no horario eleitoral. Mas também questiono se as altas compensaçoes fiscais concedidas pelo Estado para a concessao do horario gratuito nos meios de comunicaçao estao valendo a pena. 

PS: peço desculpas por eventuais erros de português... estou precisando treinar, e muito.


jueves, 16 de agosto de 2012

Assange, Ecuador, Correa y la libertad de expresión.... perdona... ¿Qué?

Acaba de salir en todos los periódicos europeos una decisión que promete complicar relaciones diplomáticas entre continentes. El gobierno de Ecuador ha concedido asilo diplomático a Julian Assange, fundador de Wikileaks, una organización que decidió divulgar datos secretos del gobierno de EE.UU. a través de los medios. Entre las 11 razones que el gobierno ecuatoriano ha indicado como motivación para dicha decisión, gran parte se centra en el riesgo de un juicio parcial e injusto, y la defensa de la libertad de expresión.

Llego a tener un poco de miedo siempre que veo que la libertad de expresión es utilizada para fundamentar todo y cualquier tipo de decisión o actitud. En nombre de ella, se da al dinero un poder inmenso dentro de las campañas electorales (caso estadounidense), se arrestan personas (caso Femen en Ucrania y Pussy Riot, Rusia), y quizás se llegue a justificar muertes, aunque ahora no sabría decir un caso específico que no fuera relacionado con la iglesia católica de la edad media. La libertad de expresión, de ley constitucional a derecho fundamental, tiene siempre dos lados, el que habla, y el que escucha. Siempre duele más al que escucha.

Ahora, ¿Libertad de expresión defendida por el gobierno de Correa? ¿Como defender un derecho que no es concedido ni en su propio país? No es por acaso que Reino Unido y Suecia han ironizado tan fuertemente la decisión de asilo a Assange basada en esto. Además, yo diría que hay una doble moral por todos los lados de esta historia, donde hay muchos intereses que no son exactamente de investigar los posibles delitos (sexuales, por cierto) que son imputados a Assange.

Está claro que Rafael Correa quiere mostrar que tiene actitud, y ha tomado esta decisión mucho más para provocar el "imperialismo del viejo mundo", sumado a las ganas de provocar a EE.UU. (que por cierto están callados hasta ahora). Así que la "libertad de expresión" nada más es que una declaración de Correa que dice "somos en contra de la dominación" (y aquí se entienda dominación en su expresión "bolivariana"...

Otro elemento que tumultua un normal entendimiento de la cuestión es el asilo diplomático, y no político, concedido por Ecuador a Assange. Este tipo de asilo es una figura jurídica que no corresponde exactamente con el asilo político de la legislación internacional, ya que obliga a la concesión de un salvoconducto para aquellos asilados en una legación diplomática puedan abandonar el país. El abogado de Assange, el ex-juez Baltasar Garzón, afirma que Reino Unido tiene la obligación de conceder el salvoconducto a Assange, para que él pueda salir del país. Nadie duda del conocimiento jurídico que tiene Garzón, aunque en este caso tampoco puedo visualizar bien porqué Garzón es el abogado de Assange. Bueno, como he dicho en el comienzo, hay muchos intereses en juego. Por lo menos Assange tiene un buen abogado.

Lo que pasa es que Reino Unido no está nada dispuesto a conceder ni salvoconducto, ni a calmar los ánimos. Incluso, amparado por una ley de 1987, Reino Unido está dispuesto a entrar en la embajada de Ecuador en Londres y arrestar a Assange. Una afronta directa de la soberanía de Ecuador. Revocar la calidad diplomática que tiene cualquier embajada es una actitud extremada y no debe ser usada sin reflexión. Por más que Ecuador no pueda ser considerado un legítimo defensor de derechos, lo cierto es que tampoco puede ser relativizada su soberanía al albedrío de otros países. Si tomada esta decisión por parte de Reino Unido, no solo podremos ver la situación volverse irreversible, como también abrirá un precedente peligroso en las relaciones internacionales entre países.

En realidad, es difícil tener una opinión aquí, considerando que casi nadie está en su juicio perfecto... Pero esto me acuerda un hondureño en la embajada de mi país...

miércoles, 15 de agosto de 2012

E para aqueles que só sabem reclamar, sem dar valor à democracia...

Sugiro que vejam este vídeo, muito explicativo sobre o que eu realmente acredito. Nós, como cidadaos, temos direitos e deveres. Temos a chave para conduzir a nossa sociedade. E temos o governo que merecemos.

Enjoy.


martes, 14 de agosto de 2012

Como soy rontundamente en contra del voto nulo o blanco... por más perverso que sea....

Mi recado, nunca mejor dicho:

lunes, 13 de agosto de 2012

El resultado de mi primera actuación como doctora en Derecho - Ciudad de México.

En el inicio de este año he recibido una invitación que me ha hecho sentir muy afortunada, aunque también con una responsabilidad muy grande. La invitación era tanto para impartir una clase en el curso internacional de actualización en Derecho Electoral promovido por la UNAM - Universidad Nacional Autónoma de México, como también dar una ponencia en el seminario binacional México-Brasil sobre el régimen jurídico de los partidos políticos. He elegido como tema de mi clase el proceso electoral, y para la ponencia, la financiación de la política en Brasil.

Sin embargo, no me apetece hablar sobre el nerviosismo en alto nivel que he sentido antes de la clase, o sobre mi satisfacción casi que completa después de la ponencia. Me gustaría destacar la manera como el personal de la UNAM me ha recibido, el apoyo de los profesores que he conocido, de la capacidad de organización de eventos por parte de esta respetuosa institución, y por el nivel de los alumnos y oyentes, que ha superado cualquier expectativa que yo podría tener.

Sobre el personal de la UNAM, no tengo palabras para describir la amabilidad y la disponibilidad que me fue ofrecida. Los mexicanos en general son muy simpáticos y son muy buenos anfitriones (esto yo ya lo sabia, ya que tengo muchos amigos en México). Sin embargo, es increíble como ellos buscan la manera que te sientas bien en cualquier situación. Esperaba una buena estancia en DF, pero no TAN buena. En este sentido, las más buenas palabras no serán suficientes para describir el trato que me fue dado.

Sobre los profesores, otra vez pierdo las palabras. Fue un intercambio de ideas y de opiniones entre muchas realidades, muchas grandes personalidades, que me hicieron crecer mucho en muy poco tiempo. Cada hora de charla correspondía a una transmisión masiva de información que en el momento no era posible procesarlas directamente. He intentado retenerlas todas, y la verdad es que me fueron muy valiosas. Sin hablar de los consejos, opiniones y las lecciones que estos doctores me han dado, haciéndome ver que tengo un largo camino por delante, y que tengo mucho, muchoooooooo que aprender en el mundo académico.

Sobre la capacidad de organización de eventos por parte de la UNAM... si dicha institución está listada entre las mejores de mundo, no es algo gratuito. No se trata solo de vocación o de ganas en organizar a muchos eventos a la vez, sino también la paciencia para manejar tantos profesores, de tantos países, ¡en un calendario que paralelamente coinciden 6 eventos! No había solo los eventos que he participado, sino también había un curso de Derecho Parlamentario, otro de Derecho Administrativo, y otros dos seminarios binacionales entre México y Argentina, y México y Colombia. Todo realizado con presupuestos del Estado (que como cualquier institución pública no debe ser alto, sino bien administrado por la institución, supongo), y con la buena voluntad de los que se dispusieron a que todo saliera bien. A los maestros y licenciados de la organización, gracias por las ganas, por el talento, y por las infinitas sonrisas, aún en los momentos de mayor "jaleo".

Ahora, el nivel de los alumnos y oyentes fue excepcional en mi opinión. Aunque México se encuentre en un momento un tanto delicado políticamente, y que esto haya generado un descontentamiento en parte de la población, la verdad es que me sorprendió su interés por la política, en el debate de ideas, sus ganas de involucrarse con las cuestiones políticas. Hacía mucho que estar solamente observando (como era mi caso) no se aprendía tanto. Y no me limito solo a los mexicanos, sino más bien a tantas nacionalidades que estaban presentes en los eventos. Buenas preguntas, buenas reflexiones, buenas opiniones e ideas. Algo bonito de participar...

Como mi primera experiencia, no podría haber sido mejor. Agradezco públicamente a la Dra. Eneida Desiree Salgado por la invitación y el voto de confianza; a los profs. Dr. Filomeno Moraes, Dr. Ivo Dantas, Dr. Rafael Oyarte Martínez, Dr. Alejandro Pérez Hualde, y tantos otros que fueron super pacientes conmigo, que me dieron muy valiosas opiniones, puntos de vista y consejos. Tengo una factura pendiente con todos.

Además, mis agradecimientos públicos también al Prof. Julio Cesar Ponce, al mtro.Filiberto Otero Salas, y sus compañeros que seguramente nacieron con el talento para la academia.

Para finalizar, digo que mi conexión con México se ha fortalecido verdaderamente. Espero tener la oportunidad de conocer más a este maravilloso país. No hay como no maravillarse con la cultura, la comida (hummmmm), su gente, sus colores y sonidos.


PS: no comentaré la actual situación política mexicana. Las elecciones están sub judice y esperaré la sentencia para hacer algún tipo de comentario.
La ausencia, el regreso, la evolución, y la continuación...

Pido sinceras disculpas por esta ausencia prolongada en el tiempo aquí en el blog. En el listado de prioridades, terminé por ahondar en otros eventos profesionales, que luego les comentaré con más tranquilidad.

Así, estaba yo buscando una decisión de la Suprema Corte de los Estados Unidos sobre la financiación de las elecciones, y he encontrado un análisis bastante sencillo de lo que está pasando, aunque sea hecho por periodistas. De esta manera, juzgué conveniente compartir con vosotros este sencillo punto de vista. Have fun!

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Avalancha de dinero en las elecciones de EE.UU.

24 jun 2012 19:26
Dólar en un asta
La financiación de una campaña electoral siempre ha sido muy importante en Estados Unidos, la capacidad para recaudar dinero es una medida de cómo le está yendo a un candidato. Pero en esta ocasión, se están viendo donaciones sin precedentes, nuevas maneras de introducir dinero en las elecciones y de influir en el proceso.
Además de las abultadas arcas de campaña de cada candidato que, sin embargo, sólo puede recibir hasta ciertas sumas determinadas por las autoridades electorales, nuevas reglas permiten a individuos y corporaciones donar decenas de millones de dólares a causas afines a su partido o candidato preferido.
El nuevo sistema puede afectar cualquier contienda electoral, desde la municipal y la estatal hasta la federal, pero es en las presidenciales donde tiene el mayor efecto.
En 2012, el dinero se ha vuelto más importante y más preocupante que nunca, dicen los observadores.

Aumento exponencial

Las sumas que se mueven han estado subiendo exponencialmente con cada temporada electoral. Antiguamente, un candidato recibía fondos federales -recaudados de los impuestos- de acuerdo al número de donaciones que había recibido. Así se garantizaba una suma respetable para la campaña y condiciones más o menos niveladas para los contrincantes.
Un candidato podía recibir unos US$40 o US$50 millones pero con condiciones: había límites en cómo y dónde se podía gastar ese dinero.
En 2008, Barack Obama optó por no recibir fondos federales. Aunque sus simpatizantes estaban limitados en lo que podían dar, la campaña no tuvo restricciones sobre cómo utilizar esas donaciones.
Obama recaudó US$750 millones en contribuciones directas mientras que su contrincante republicano, el senador John McCain, estuvo limitado por los fondos federales y, como se sabe, el resultado final no le fue favorable.
McCain introdujo una legislación con apoyo bilateral de su homólogo demócrata Russ Feingold para reformar la financiación de las campañas electorales. A pesar de ser aprobada, la Corte Suprema de Justicia, en un caso histórico de 2010, falló a favor de un grupo político republicano que demandó a la Comisión Federal Electoral (FEC) porque no le permitió emitir una publicidad de televisión crítica de la entonces aspirante presidencial Hillary Clinton.
"La corte tomó una decisión siguiendo líneas ideológicas que está teniendo un influencia profunda en las elecciones", le dijo a BBC Mundo Judd Legum, analista y vicepresidente de comunicaciones del Centre for American Progress, un instituto liberal en Washington.
El fallo fue en torno a la libertad de expresión, uno de los derechos fundamentales individuales consagrados en las enmiendas constitucionales de EE.UU.
"Básicamente, los magistrados dijeron que el dinero es expresión. Así que si yo compro un millón o diez millones de publicidad política, es una forma de expresión e interferir en eso es interferir en mis derechos", explicó Legum.

Super PAC

Esa decisión abolió todos los límites de lo que un individuo puede invertir en una causa política y abrió la puerta al caudal de dinero que se está viendo actualmente en estas elecciones.
Individuos y corporaciones pueden donar cantidades ilimitadas a organizaciones que se conocen como Comités de Acción Política (PAC, por sus siglas en inglés). Son grupos de intereses creados que apoyan a un candidato en particular, su partido o una causa afín. Los más poderosos se conocen como "super PAC".
Esto ha permitido que individuos como Sheldon Adelson -dueño de casinos y uno de los hombres más ricos de EE.UU.- declarara que están dispuestos a invertir hasta US$100 millones para ver elegido al presunto candidato republicano, Mitt Romney.
Adelson ya ha entregado US$7,5 millones al super PAC Winning our Future (Recuperando nuestro futuro), adepto a Romney, y US$2,5 millones a otro que favorece a legisladores republicanos. Fuera de esto, a nombre de su esposa Miriam, ha donado otros US$15 millones a las mismas organizaciones.
"Es más dinero del que hemos visto", comentó Candice Nelson, experta en financiación de campañas y profesora de Gobierno de la Universidad Americana en Washington. "No sabemos cuánto más va a ser, de dónde vendrá ni cómo se utilizará".
Legalmente los PAC tienen que ser independientes y no pueden estar en coordinación directa con las campañas, indica la profesora Nelson, pero inclusive esa restricción es bastante relajada.
"Toda la gente que los administra ha tenido sus conexiones en el pasado con uno u otro candidato. Conocen su mentalidad y tienen idea de la dirección en que va", expresó la académica.
Judd Legum del Centre for American Progress añade que los asesores de Romney u Obama pueden asistir personalmente a las funciones y eventos de los PAC donde se recaudan los fondos. "No pueden pedir el dinero directamente pero ahí están presentes. La distinción se pierde".

Campaña negativa

El poder de los super PAC quedó en evidencia durante la elección especial revocatoria a principios de junio contra el gobernador republicano de Wisconsin, Scott Walker.
Un movimiento político quiso destituirlo por haber promulgado leyes en contra de los sindicatos. Walker sobrevivió, sin embargo, gracias a los PAC republicanos, provenientes de otros estados, que inundaron Wisconsin con más dinero que en cualquier otra elección en toda su historia.
Hasta ahora, la mayoría de estos fondos se han utilizado en publicidad política de radio y televisión. Durante las primarias del Partido Republicano, los simpatizantes de Mitt Romney ahogaron a la oposición con decenas de millones de publicidad política negativa.
"Como ese dinero está técnicamente separado de la campaña, el candidato puede separar su campaña de cualquier coletazo que genere ese tipo de publicidad", manifestó el analista Legum.
Pero la independencia de los PAC puede generar problemas, opinó la profesora Candice Nelson. "Es difícil para una campaña formular su propia estrategia cuando estos grupos están haciendo cosas por su propia cuenta".
El peligro es que el control de la campaña se le salga de las manos al candidato, dijo Nelson aludiendo a un super PAC adepto a Romney que quería introducir el tema del otrora polémico pastor de Barack Obama en una serie de comerciales contra el presidente.
Romney se opuso al lenguaje inflamatorio de esa publicidad, pero tenía las manos atadas. Afortunadamente para él, el PAC decidió retirar los comerciales.
"Cuando un individuo o un grupo puede utilizar sus recursos para inyectarse en una campaña, el mensaje puede no ser el que el candidato quiere ni por el cual aboga", resaltó la experta en financiación política.
Lo que teme Judd Legum es que inunden los medios con tanta publicidad que abrumen la habilidad del votante para evaluar y juzgar al candidato así como cuestionar la veracidad de sus declaraciones.
"Se va a volver peor a medida que se acerca el día de las elecciones", aseguró. "Se pierde el sentido de responsabilidad, dicen lo que quieren y ya no hay tiempo para responder a una declaración incorrecta".
"Alrededor del día de las elecciones se ven los comerciales más mentirosos y más negativos y no hay nada que hacer", concluyó.